É
engraçado como, com todo seu passado glorioso, Tinguá não seja um dos
principais bairros do Rio de Janeiro, que não tenham lhe feito um
sambinha, um chorinho. Quem olha pras casas sem reboco ou pros ônibus
maltratados pelo rally Dakar diário - ponto importante: os ônibus de
Tinguá trafegam com tamanha gentileza que, ao deparar com um cão se
coçando no meio da estrada, não buzinam nem se desesperam, mas apenas
desviam no maior amor - não imagina que aquele bairro construído no meio
da Mata Atlântica já foi parte do centro nervoso do comércio do
Império, local da primeira linha de trens do Rio de Janeiro construída na
época em que uhuuNova Iguaçu ainda atendia pelo nome Vila de Iguassú.
A
gente parou com o carro na frente do sítio. Eu olhei pro GPS e depois
pro mapa totalmente louco feito pela Fatinha pra explicar aos convidados
como chegar ao local do casamento. Rafael ficou ainda com as mãos no
volante. Sei lá, em choque. Era a primeira vez na vida que guiava um
carro na estrada:
- E aí, o mapa bate? A galera vai conseguir chegar?
- Bem... se ninguém for parar em São Paulo por engano, chega sim.
Eu
não tinha a menor ideia de onde estava me metendo quando, em janeiro de
2012, recebi um email da noiva entitulado "Casamento em Tinguá" e
pensar nisso agora, pensando no almoço que marcamos pra esse domingo, é
realmente engraçado. Eu me apaixonaria pela Fátima e pelo Rene.
Ficaríamos às 3 da manhã - tudo, menos sóbrios - procurando um táxi na
Lapa que aceitasse cartão de débito, comeríamos arroz com Lula num Nova
Capela deserto, ficaria esmurrando a porta fechada da loja de tecidos
com a Fatinha jurando pro segurança que a gente já sabia qual renda
comprar, começaria a chamar a Cerveja St. Gallen de Cerveja Ivete
Sangalo, passaria a madrugada fazendo pompons de lã e, obviamente, me
juntaria ao seleto grupo de pessoas que descobriu que Tinguá é um lugar
mágico.
Mas
antes de tudo isso, só o que havia era o email de uma noiva pedindo
orçamento. A gente não imagina aonde certas coisas podem nos levar...
A
Fátima tinha se identificado com o casamento da Arajany. Pra mim,
aquilo só existia no mundo da imaginação, ela disse. Uma celebração que
reunisse os amigos e a família, sem gueri gueri, com cerveja e comida,
era o que procuravam.
Quis saber um
pouco sobre os dois. Era ela historiadora e ele um mix de fotógrafo com
estudante de filosofia. Tá brincando?! A gente aqui em casa também! E
como se conheceram?
Maria de Fátima e
Rene tinham se conhecido na escola há 12 anos atrás. Não, esqueçam tudo
o que vocês conhecem sobre casais que se conheceram na escola. Eles se
conheceram assim ó:
Em
2000 fui chamada pelo Estado e assumi como professora em Queimados. No
primeiro dia de aula, pernas tremendo, fui me apresentar na secretaria,
quando vi alguém me comendo com os olhos, perguntando se eu era aluna.
Não, é professora. Responderam, e de Vila Isabel.
-Terra de Noel, disse o lobo mau.
E eu pensando: nossa alguém que conhece Noel Rosa! O lobo mau se apresentou como aluno do 2 ano.
- Será que vc vai ser minha professora?
- Não, sou professora do 1 ano.
- Ah que pena!
Ao longo do ano... cantadas e mais cantadas e ampla resistência da professora. Até que no dia do Conselho de Classe, em dezembro, quando a ética permitiria...
-Terra de Noel, disse o lobo mau.
E eu pensando: nossa alguém que conhece Noel Rosa! O lobo mau se apresentou como aluno do 2 ano.
- Será que vc vai ser minha professora?
- Não, sou professora do 1 ano.
- Ah que pena!
Ao longo do ano... cantadas e mais cantadas e ampla resistência da professora. Até que no dia do Conselho de Classe, em dezembro, quando a ética permitiria...
Pra variar, eu nervosa till the bone, apavorada com a
responsa de organizar a celebração daquelas duas pessoas que já estavam
casadas há mais de uma década, com suas histórias
passadas e trajetória em comum que, do alto dos meus quase 3 anos de união,
só posso imaginar vagamente o que seja. Mas aí, qual não é minha
surpresa, quando em 10 minutos de conversa pergunto - seguindo meu
roteirinho - se eles vão ter daminha?:
-
Que daminha, Fatima?? -
pergunta o Rene com aquele jeito enérgico de criança que sempre vai
parar na sala da diretora. Na verdade ele já tinha chegado anunciando
que infelizmente não poderia beber porque estava tomando uns remédios,
resolução que em poucos minutos jazia esquecida junto à quarta tulipa de
chopp, pedidos em meio à muita manha: não vai fazer mal, né? só um pouquinho.
- Daminha, a criança que entra antes da noiva
- Ah não, Fátima!! Não quero nada de Erê entrando no meu casamento não! Eu hein!
Aquele cara moreno, fortão, tatuado,
leitor de Walter Benjamin, malzão...QUE FACHADA! Contra toda compostura, cuspi o chopp e quase me afoguei de tanto rir.
O
plano era fazer uma celebração alegre, simples e despojada. Amigos,
família, cerveja e comida. Talvez um churrasco no sítio da
portuguesíssima tia Amélia lá em Tinguá. Um almoço à sombra da mangueira
(isso se não chover!; ela pontuou) com o povo dançando o vira.
Churrasco
de casamento é uma ideia polêmica e complicada de viabilizar. A gente
tem que ter o maior cuidado pra coisa não ficar parecendo que é
confraternização da firma na piscina do prédio e pra fumaça não tomar
conta de tudo. E ainda numa residência lá nas lonjuras!
Montar
um casamento em casa apresenta dificuldades imensas de logística. Em
primeiro lugar, nem toda residência, por maior que seja, oferece espaço
viável de cozinha de modo a comportar o buffet sem colocar o espaço
original de pernas pro ar ou, no mínimo, invadir a privacidade dos donos
da casa. Também a refrigeração é importante: ao menos duas geladeiras
precisam estar à disposição. O espaço pra acomodar os convidados é outro
quesito mínimo. O casamentos faca na caveira ALERT! começou a soar. É... a coisa ia ser bem divertida.
Em casa, escrevi pra Roberta Araújo
já passando toda a fita. Grau de dificuldade: HARD. Teríamos de
transformar um sítio familiar em casa de festas, um churrasco num almoço
fofo e revelar à capelinha da praça que ela tinha o maior potencial pra
fofura. Louca de pedra, ela topou. Fomos alguns meses depois conhecer o
local. A Fátima toda preocupada, achando que era tudo simples demais,
que não daria ai gente, será que é muito feio? To com medo de vocês não gostarem.
Broder,
tinham que ter filmado eu e a Roberta chegando lá! A gente pirou com o
sítio, com os móveis da tia Amélia, com os objetos, com as toalhas de
crochê, com as uvas na videira, com a plantação de hortências. Se a
gente gostou?? De tão histérica que ficou, a Roberta montou o pré
projeto em 3 horas!! Bora comprar os itens e alugar os móveis!
Com
a decoração decidida, partimos pras outras grandes decisões: marcar com
a igreja, contratar fotografia, pensar nos docinhos e bolo e... o
vestido! Como o Rene já havia decretado que a Fátima seria uma ninfa,
fui bater na porta da Gorete, a costureira Galadriel.
Após buscarmos 148349123 de referências encontramos na interwebs um casamento incrível com uma noiva incrível e decidimos fazer cosplay da mona.
O visual da noiva saiu todo da nossa cabeça! Chamamos a Ju Sales,
especialista em makes naturebas, decidimos o cabelo, roubamos uma
guirlanda de Natal na porta da vizinha da Gorete e voilá!
Nesse
ínterim, estávamos à cata de um fotógrafo. Vimos mil pessoas, mil
orçamentos, mas ficava pensando nos dois, em Tinguá, no churras e só o
que me vinha a mente era achar alguém que pudesse dar conta do
inusitado. Nada de fotógrafo de noivinhos, tinha que ser alguém com o
olhar antropológico, que pudesse dar conta de registrar aquela coisa
toda louca e não-convencional que estávamos construindo. Esse cara era
obviamente o Nathan Thrall, por quem eu vinha nutrindo um amor
fotógráfico platônico. Perguntei: cara, você topa? E ele respondeu com
1. abrindo a agenda e o coração, 2. onde fica Tinguá??? e 3. vamos com
tudo! Fiquei tipo.. Sério?!? Primeira reunião lá no Teles, todos se
conheceram (até a musa do cara, a Flora Mochel, também foi! <3),
todos se amaram, Rene pediu uma cachaça mineira pra comemorar o
encontro, o contrato, o amor, o dinheiro que teria de pagar ao Nathan
(hahahaha) e todo o resto. Mais um item se resolvia e eu pensei antes do
primeiro gole de Salinas que não havia nada como noivos calmos e um
checklist a ser seguido.
Meses
depois, há poucas semanas do casamento, num corre
corre dramático pra aprontar os convites (esse assunto merece uma
postagem à parte! arte comprada no Etsy pra imprimir em casa, mas quem
disse que a impressora imprimia? Como o Rafa costuma dizer: convite sempre dá merda),
eu e Fatinha sentamos no bar do Telles de sempre e cortamos todas as
tags, tudo o necessário (tentamos guilhotinar, mas, quer saber... mais
divertido cortar). Conversamos sobre as coisas da vida, sobre nossas
criações católicas, sobre o trabalho dela na Biblioteca Nacional, sobre
casamento. Não sobre festa ou fitinha de bem casados. Conta aí qual é o
truque de 12 anos ao lado de alguém: a gente já passou por muita
coisa, eu já quis enforcar o Rene, mas depois de tantas dificuldades eu
acho que chegou um momento em que a gente simplesmente fica mais calmo.
Ali naquele momento eu senti uma saudade imensa de tudo que tínhamos
vivido naquele último ano. Fiquei puta porque, por mais que a gente continue em contato com
a pessoa, não é mais como antes. Sem o compromisso da assessoria
entramos naquela coisa carioca do "vamos marcar" mas os mil
compromissos da vida costumam sacanear e nos desencontrar e eu não
queria perdê-la.
Nos despedimos na
praça XV com um abraço e a Fátima me falou uma coisa bonita que seria
babaquice publicar mas que me fez ir chorando nas barcas.
A
previsão do tempo era de chuva para Nova Iguaçu. Entrei no Inmet, li
estudos geológicos. Tudo indicava que a cadeia de morros de Tinguá
impediriam o tempo ruim de atingir o sítio das Hortências. Me apeguei a
santos, Fátima fez o mesmo. Numa decisão irresponsável e kamikase,
decidimos não alugar mais a cobertura que planejávamos. Era muita grana e
corria o risco de descaracterizar totalmente o churrasco com sambinha
embaixo da mangueira. Cada um assumiu seu risco.
Na
sexta, passei mal. Piriri. Preciso francamente parar de passar mal no
dia anterior aos casamentos! Fico igual o Eminem antes de subir ao
palco! Bagulho doido. Mil stresses. Tínhamos programado de ir todos pra
Tinguá no dia anterior, mas uma confusão logística e contingente nos
obrigou a reorganizar tudo. Engarrafamento na Dutra. Quermesse em Miguel
Couto. Pensei em chegarmos no sítio às 4 da tarde e chegamos, noivos e
equipes às nove da noite! Felizmente um super jantar da tia Amélia nos
esperava lyndo.... mas nove da noite!! A pobrezinha da Erika se perdeu
no caminho com as flores (quem não se perdeu levanta a mão!) e só
conseguiu aparecer lá pelas onze horas.
Todos
comidos e achados, expus a missão: fazer cerca de 20m de varal de
crepom + todas as flores que dessem conta de colorir o verde do sítio da
tia Amélia + sonhar com um dia de sol.
O
dia amanheceu com uma neblina danada e a água do chuveiro, vinda direto
da serra, tava de congelar os ossos. Mais tarde, quando o calor
atingisse 45 graus, eu me arrependeria de ter reclamado daquela ducha
abençoada.
Pela
manhã, graças ao esforço conjunto, as mesas estavam dispostas, as
flores em fim de aprontação, o galo cantando e a noiva já encaminhada
pro make&hair. Tudo aconteceu muito rápido e não consigo me lembrar
dos detalhes. Sei que, de repente, estava na missa do casamento! E
aquele abafado, todo mundo se abanando com os leques da Fatinha e os
dois lindos lindos lindos lá na frente! Tudo magicamente rolando do
jeito que a gente tinha sonhado todo aquele tempo. Flores nos bancos, o vestido de ninfa, o Rene cabendo confortavelmente no blazer de
linho (salvo pelo ajuste da Gorete!!). O padre nervoso - era seu
primeiro casamento - esqueceu as alianças e tivemos de ficar pulando lá da porta
da igreja pra ele lembrar de chamar o pajem.
Mazel tov!!! Casaram!!
Na
saída o padre foi abduzido e convocado pra comemoração. Super feliz,
arranjou logo uma carona e fomos todos pro sítio, bem pertinho dali.
Entrei, feliz, em estado de graça. Foi aí que a Ana Pads me puxou pelo braço arrastando prum canto e deu a sentença: Broder, cabo a mesa do bolo! Deu ruim! As abelhas atacaram!
Não conseguia processar. Como assim? O que seria tal coisa chamada abelha?
Fui
até a mesa do bolo+doces e me deparei com uma cena hitchcockiana: um
milhar de abelhas disputavam no tapa um milímetro de proximidade com
flores e docinhos. Sem pensar, a tia da Fátima, que tinha ajudado a
fazer o bolo, pegou-o pelo braço, fechou os olhos e eu fui de cão guia até
a geladeira mais próxima. Tiramos tudo de lá rapidamente. O Rafa, com
sua sabedoria de índio velho, identificou a colmeia e a espécie. Não
faria mal a ninguém, mas ia encher o saco.
Não vou mentir pra vocês: foi foda. Foi frustrante. Mas the show must go on e
tratamos de remanejar as coisas todas junto com a Roberta. Cobrimos os
doces com aquelas redinhas brancas e finalmente se pôde focar no
restante da festa, fazer o que era realmente importante: colocar um
lacinho no pescoço da cadela Sem Nome.
Nem o calor absurdo nem todas as outras coisas tensas que rolaram no dia - que, por motivo de força maior, vou ignorar solenemente - atrapalharam aquele dia e aquela celebração tão ansiada. Os dois estavam incrivelmente lindos e alegres! A Fatinha com sua guirlanda, o Rene com os pés na terra. E o que era o chapéu da tia Amélia? Pra coroar, todos dançaram o vira.
Certa vez uma velhinha me disse que se o simples fosse fácil já tinham inventado outro parabéns pra você. O mais simples, o desejo mais frugal e desapegado vai ser sempre o mais difícil de ser alcançado com esforço porque ele não pode ser planejado nem forçado a acontecer. A gente tem que se entregar ao caos pra receber a dádiva do simples, pra encontrar o pedido perfeito do Papai Noel esperando pela gente no pé da árvore. Fico vendo essas fotos lindas e rolando esse texto imenso que escrevi (será que alguém vai ler até o final?) e só consigo pensar nisso: que foi o casamento mais difícil que já fiz simplesmente porque sou tão devotada aos noivos e tão perdidamente apaixonada por eles, pela dádiva que dividiram comigo através de seus desejos simples e mágicos que a coisa toda acabou virando uma prova de fogo onde aprendi demais e intensamente. Nunca quero que aquela tarde acabe e eu a visito na minha cabeça de vez em quando esperando ansiosamente a próxima vez em que vou vê-los e me apaixonar novamente pela história e pela amizade que, simples e mágica, nos aconteceu.
❦ OS ENVOLVIDOS ❦
Local da Cerimônia: Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Tinguá | Local da Festa: Sítio das Hortênsias | Vestido: Gorete costureira | Tecidos do vestido: Casa Assuf e Casas Pinto
| Guirlanda: Prill (a base de cipó foi do Etsy) | Maquiagem e cabelo: Ju Sales Make Up |
Assessorios da Noiva: Monte Carlo Joias |
Roupa do noivo: blazer da Siberian + calça da Richards |
Lista de Presentes: Ponto Frio, Etna + Tok&Stok | Site dos noivos: Wix (layout: Prill)
Convites: arte comprada no Etsy e impresso em casa + DIY coletivo da família do Rafa
DJ: Rodrigo | Flores: Jolly Eventos | Buquê: Jolly Eventos + Prill (acabamento)
Mobiliário: Mineirart + Tia da noiva | Bolo, bem-casados e doces: família da noiva
Decoração: Roberta Araújo Eventos com colaboração de Vou Casar e Panz |
Fotografia: Nathan Thrall Fotografia
Assessoria e Cerimonial: Vou Casar e Panz
Equipe Vou Casar e Panz: Ana Pads e Ju Sales
15 comentários:
li tudo pq um casamento em tinguá não se pode deixar passar haha. linda história deles, lindo o sítio, linda decoração, até os contratempos foram bonitos rs. felicidade à eles! :)
Chorando, né. Como não se apaixonar por todo mundo que esteve nesse mundo fantastico de Tinguá?!
Alguém tem que fazer um filme sobre voce, alguém tem que fazer um filme sobre essas suas histórias... É bom demais!
Queria achar alguem assim aqui em sp pro meu casório também.
Simplesmente lindo!
Que delicia ler esse post.
Casamento lindo!
Vc deveria lançar um livro de contos de casamento,rs,sério,muito bom de ler!
Beijos
Menina...sou sua fã...q relato lindo e fotos...milhões de Parabéns...não vejo a hora de vc relatar o meu e de Charles ;)
Que casamento LINDO.
Me bateu um arrependimento de não ter decidido casar na minha casa em São João ou no sítio da família do Álvaro em Friburgo.
Mas vou deixar esse sentimento de lado, porque né, não preciso de mais indecisão na vida.
Acho que sempre vou ser apaixonada pelos seus casamentos.
Bj
Lindo...!!!
Eu estou me desdobrando para fazer um casamento simples e maravilhoso com esse... E realmente, manter as coisas simples e diferenciadas dá um trabalho... Mas com muito amor e energia da família que está colocando a mão na massa pra ajudar a fazer decoração e lembrancinhas...
Queria um ajo da guarda assim como você... rsrsrs
Mas o meu grande dia também vai ser perfeito, porque amor, ideias de uma noiva maluca e mãos amigas não estão faltando...!!!
Bjs e obrigada por esse presente de relato!!!
Suellen
Belo!
Belo post! Belas fotos! Belo casório! Bela história! Belas aventuras!
Belo trabalho! Parabéns! =)
Você tem um modo bastante peculiar de contar as historias...
Gosto muito...
O casamento ficou lindo , a noiva linda, as flores!!
Amei...
Parabéns!!
Beijos
Que casamento lindo! Me divirto muito lendo seus posts, e esse foi demais. Parabéns!
Li tudo, adorei o texto, me senti como se estivesse lendo um livro que se chama "A Ladeira da Saudade". Muito bonita a história e os detalhes são os melhores. Parabéns a você e aos noivos!
li tudinho... coisa lindaaaaa
Sonhos
Aii amei essa casamento! Lindo D+!
Vim conhecer seu blog e já estou seguindo! Fica o convite pra vc ir conhecer o meu...
casarechic.blogspot.com.br
Bjinhos!
Adorei! E fiquei com essa frase pra mim: "Certa vez uma velhinha me disse que se o simples fosse fácil já tinham inventado outro parabéns pra você. O mais simples, o desejo mais frugal e desapegado vai ser sempre o mais difícil de ser alcançado com esforço porque ele não pode ser planejado nem forçado a acontecer. A gente tem que se entregar ao caos pra receber a dádiva do simples, pra encontrar o pedido perfeito do Papai Noel esperando pela gente no pé da árvore."
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