Mostrando postagens com marcador afetos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador afetos. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Da Avenida Paulista para a Rota 66: um casamento recessionista [e escândalo!] em Las Vegas

harley-davidson-bride-groom-las-vegas-wedding-photography-14.jpg
HARLEY AND VEGAS, BEBÊ: mais do que um, casamento, um baphão

Cara, mal consigo escrever porque sou uma bichona enrustidaaaaa!! Estou passada setenta vezes à ferro Black&Decker com o casamento da Juliana. Ah Juliana.... nós temos alguma ligação transcedente, diga que sim!
Conheci a Ju quando vendia meu vestido de noiva. Ela foi uma das primeiras a levantar a mão e pular no meio da galera dizendo É MEU, GENTE! e então trocamos algumas mensagem onde ela me revelou toda a fita: depois de muito pensarem, ela e o Erik - o noivo - perceberam que não teriam grana pra fazer a festa que tanto sonhavam: eram muitas pessoas amigas, muitas pessoas queridas a serem convidadas e seria impossível celebrar com todas elas dum jeito bacana, servindo bem, com música non stop e tudo o mais. Fazer uma festinha com abracinhos então? Seria chato! Não seria eles! Pensaram e pensaram e tomaram a decisão: 

Vamos fazer uma viagem de 4000 km (Route 66) pelos EUA em cima de uma Harley Davidson. E em uma das paradas, em LV, será o nosso casamento. Ou seja, tô ferrada pra socar o vestido no alforje da moto, mas seja o que Deus quiser!
Como podemos fazer hein Pri, pra eu provar??


Olha o nome das amigas na barra!!!
happy-bride-juming-on-bed-wedding-photograph-3.jpg

Tipo... visualizem minha cara lendo esse email. Eu já tava querendo dar o vestido, porra! Explodi em corações. Resposta: POF, desmaiei.
Ai fia...Se você soubesse quantos rounds eu tive que lutar pra chegar até aqui.....uma dureza! Sabe quando você tenta zilhões de formas, lugares, reduz número de convidados, procura o boteco mais barato, mas mesmo assim, nunca dá certo?? Então!
Aí eu cansei....um dia, no carro, olhei pro digníssimo e falei: "Quer saber, vamos casar em Las Vegas e que tudo mais vá pro inferno!". Gente, essas tentativas, planejamentos, planos mirabolantes pra se casar aqui me desgatou!! Ou eu faria uma festa digna ou não faria nada....Ou eu convido todo mundo ou não convido ninguém. Então eu não convido ninguém! Simples assim. E ainda realizo nosso sonho de fazer a 66.
Uma semana depois o saia de nuvem estava viajando para São Paulo. Aquele aperto no coração... mas ele ia pra ela, ia pras melhores mãos possíveis, seguir uma história toda dele... em Vegas, baby! O vestido chegou, Juliana levou um susto do cacete com o tamanho da caixa, deu um drible no Erik e se entocou no banheiro pra experimentá-lo: não coube! D:
E isso não era o pior. O pior era que ele não caberia no alforje da moto!!

fun-edgy-tattoo-las-vegas-bride-6.jpglas-vegas-wedding-photographers-groom-portrait-7.jpglas-vegas-nevada-downtown-edgy-wedding-13.jpg


 



















 























downtown-las-vegas-wedding-edgy-bride-groom-8.jpg
las-vegas-nevada-downtown-graffiti-wedding-10.jpglas-vegas-nevada-downtown-graffiti-wedding-9.jpg
las-vegas-nevada-downtown-graffiti-wedding-photography-11.jpg
las-vegas-nevada-downtown-graffiti-wedding-bride-groom-12.jpg



É importante explicar uma coisa: sim, a Juliana sabia que vestido de noiva nos EUA tem a dar com o pau, com preços maravilhosos, mas, puxa vida, você está nessa viagem fodástica sabendo que cada minuto é precioso, não seria um desperdício de dia sair por aí batendo perna atrás de vestido.
Mas, bem, não teve jeito, o saia de nuvem não fez o requisito e aí teria de ser passado pra outra noiva, coisa que só aconteceu no meio do mês passado (a Ju ficou de guardiã dele por uns seis meses, coisa assim).
Quer saber? Melhor coisa! Vejam o vestido dessa senhora! Vejam isso! Cheio de bossa nova e ousadia; mais Vegas seria impossivel! Ju e Erik sambaram na face da sociedade brasileira com esse casamento que transborda pra todo lado a vida que esses dois têm construido: cumplicidade, parceria, intensidade, motos e roquenroll.

Agradeço imensamente a Juliana por me permitir partilhar um pouco da sua experiência. Esse casamento lindo praticamente resume todas as coisas que a gente vem refletindo e conversado aqui: primeiro que o casamento é uma celebração do amor e cada amor é amor de um jeito, vocês fazem as regras e segundo que a gente tem que ter coragem e criatividade pra tornar a coisa real, sempre com os pés no chão e ciência de que a festa não é o objetivo, mas uma vida bacana à dois (ou três, ou quatro, vai saber..) depois dela.

Fotografia: The Emerics
Cabelo e Maquiagem: Your Beauty Call
Hotel: Stratosphere Hotel & Casino


1. ATENÇÃO VOCÊ NOIVA AFLITA E ABUSADA: O VESTIDO DA JULIANA ESTÁ À VENDA!

 2. BREVE, ATUALIZAÇÕES COM FOTOS DA CERIMOÔNIA NO CASSINO HOHOHOHO

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pós-casamento: paranóias, perfeições, lidando com as coisas que dão errado


Ai Pri, eu te entendo, a gente leva tanto tempo preparando tudo com carinho e imaginando como ficaremos, que dá um pouco de frustação sim quando não sai exatamente como imaginamos. Eu também fico me martirizando por não ter escolhido uma equipe de fotografia que fosse mais do meu jeito. A equipe que escolhi é boa, mas as fotos nào ficaram como eu gostaria mesmo. Não tenho nenhuma foto de frente a igreja como eu queria ou em um lugar bacana, mesmo tendo escolhido a dedo o hotel, clube e a igreja que eu queria. Na vespera de receber as fotos me torturei e perdi o sono, pq logo eu que sou louca por fotos, que vivo admirando as fotos bacanas, não perdi meu tempo seguindo minha intuição, em vez de aceitar a sugestao das pessoas e escolher alguém apenas pq me recomendaram e não pq eu amei as fotos. REpito burra, burra e burra. Fora o lance do vestido. O pior de tudo é que os fotografos e a estilista são uns fofos, e eu não consigo ficar com raiva deles, só de mim mesmo, aff. Não que não ame olhar as fotos que recebi, tem algumas bonitas, mas não são como imaginei. Eu também deveria ter feito prova de maquiagem e cabelo, mas não quis perder tempo e dinheiro com isso, e também não procurei levar nenhuma referencia. Então meu visual não ficou exatamente como eu sonhei, acho mais por conta do vestido. Não me senti linda no meu casamento, mas estava feliz. Então te entendo muito. Temos que lembrar das coisas boas e a vida nào é perfeita. Não podemos controlar tudo. Tá gostaria de voltar no tempo e ajeitar estes erros, mas que droga não existe máquina do tempo. (Ev)
No meu caso foi o cabelo. Desde sábado acordo e penso que meu cabelo tava uma merda e que isso é grave: o cabelo é a moldura do rosto, logo, meu rosto estava mal emoldurado, logo eu estava horrorosa e vocês podem fazer ideia do que é você se sentir horrorosa no dia do casamento. Ok, não horrorosa... na verdade nem é uma questão de feiura ou beleza.
Casamento, na nossa cabeça de mulher, na nossa cabeça dirigida por úteros e progesteronas à bordo dum carrinho de montanha russa, é um ideal. Não me entendam errado, por favor, mas sejam sinceras: imaginamos como as coisas serão, desejamos que o momento chegue, acalentamos expectativas e é exatamente isso que estamos fazendo aqui nas nossas conversas, não é mesmo? Não neguem, não neguem.
Junto com o Rafael, cuidei de cada coisa, cada cor, imaginei cada momento, música com o maior carinho e paciência que eu nem imaginava que teria algum dia na vida. Ele me ajudou imensamente, acrescentou também as próprias vontades e gostos, mas ele sabia (e ele sabe) que esse é um momento da mulher, um momento de sonho standard seja com Barbies ou com Bollywood, não interessa, nenhuma de nós, nem mesmo as guei passiva, estão imunes.

Aí eu pensei num cabelo vintage que não tive, que ficou artificial, que ficou misturado meu cabelo crespo com parte lisa e eu fico me torturando. Claro, ninguém lá viu nada disso. Era uma coisa que tava só na minha imaginação. Fico pensando que eu mesma devia ter feito minha escova e prancha porque eu saberia fazer (o cabelo no ensaio engagement fui eu quem fiz, gente! sou talentosa?) eu saberia o que desejo. A culpa foi minha. Não confiei no meu instinto, não levei uma foto de referência, não consegui raciocinar um protesto contra a cabelereira na hora. Burra! Burra!

Bem... mas as coisas não sairam daquele jeito que sonhei. Os mínimos detalhes....
A porra do ideal é só uma porra dum ideal, mas não estou por aqui conseguindo lidar com isso. Escrevi pra uma de nós. Não sei se ela me deixaria dizer o nome, por isso não vou dizer. Ela passou/passa por algo parecido. Depois escrevi para uma outra amiga, muito querida.
Vai ficar um texto muito longo isso aqui, mas acho que termos documentado: algumas coisas podem dar errado e depois vamos ter de segurar a peteca. Principalmente quem, como eu, é recessionista e preferiu não vender um fígado pra contratar o Kamura ou que, como eu, gosta de emoções fortes e acha importante não cultivar a perfeição.

Perfeição é fruta que não existe, mas no mundo dos casamentos ela parece acessível, dizem que podemos/devemos comprá-la... Parece que acreditei nisso e agora não estou conseguindo fazer o caminho de volta. Algumas pessoas também falaram mal disso ou daquilo, não consegui descer pra Lapa com o Rafa porque meu pai, bêbado, criou uma confusão muito doida, os chocolates Hershey que comprei no The Knot e deu o maior trabalhão pra trazer dos EUA ficaram esquecidos na cozinha, problemas familiares transformaram o dia anterior num pesadelo e eu me pego pensando que se algumas pessoas tivessem sido não-hostis comigo eu teria tido mais calma, a floricultura não entregou as gérberas...

Ah, cara! Quer saber? Foda-se. CANSEI DESSE CARALHO!!

Amiga, precisei rever as fotos novamente para tentar entender este seu sentimento de total desabamento emocional pós-casório. E mesmo com toda a sua critica ainda na minha cabeça não me desapontei. Continuo achando tudo tão original/especial/autentico/fresco. Nós, pessoas extremamente auto-criticas nunca nos realizaremos plenamente ou daremos "um break" para nós mesmas. Chega a ser triste. Por outro lado ei entendo o drama. Senti-me tão feia no casório da minha irmã, principalmente porque ñ fui feliz na escolha do vestido; 1) pois fui escolher com o David a tira-colo, 2) porque a loja tinha poucas opções e eu só sabia daquela loja. Ainda hoje olho para as fotos com um certo desprezo. A diferença é que eu ñ era a noiva. Inclusive quando o fui escolhi a roupa contrariada e a minha mãe de ultima hora mandou fazer uma saia longa, quando, para agrada-los, decidimos nos casar na igreja. Imagine, sem nem provar minha mãe encomendou uma saia com uma costureira amiga e escolheu todo o resto! Enfim... Tudo isso para dizer que apesar dos pesares outras coisas, menos estéticas, preecheram e ainda preenchem a minha memória. E são elas que realmente importam e vão importar. Gosh, sou PESSIMA amiga para ajudar a levantar a moral. :(
De qualquer maneira, queria que soubesse que me tocou muito ver as fotos, fiquei emocionada ontem ao abrir o seu mail, com ou sem cachos, simples ou não, bem ou mal repartido, vocês brilharam. (Isa)
imagem: projetovestidodenoiva.com.br

sábado, 28 de maio de 2011

Expectativas do amor: o dia em que realmente me casei

Estávamos conversando no gtalk e Heloisa insistia para que fôssemos passar o feriado no apartamento dela em Niterói. Talvez o feriado e mais dois dias, um mês, o tempo que fosse necessário: vou ficar no Catete, nos meus pais, alguém precisa ficar um pouco lá, vocês precisam!

me: ai, Helô é foda, cê salvando vidas o que quer em troca, afinal? pra que, afinal?12:40 AM Heloisa: também pensei nisso, mas não sei muito bem pro meu apartamento não ficar sozinho12:41 AM pra vocês trocarem a lâmpada do banheiro (é muito forte) (falei que o microondas tá quebrado? não se animem) pra vocês não terem que ficar num ambiente ruim sem saber a que veio o relacionamento de vocês
4 meses atrás, Rafael tinha chegado de Londrina, mudava-se definitivamente pro Rio trazendo uma barba imensa na cara, poucas coisas na mala, basicamente nada nos bolsos: o dinheiro da venda de sua biblioteca de teologia que, imaginava, daria pra viver por algum tempo. Uns dias antes, meu irmão mais velho tinha sido diagnosticado com tuberculose. Me lembro de estar parada na Praça Tiradentes em frangalhos porque precisava voltar pra casa e pegar uns documentos que faltavam pra concorrer ao mestrado em História da UFRJ, concurso que eu não tinha a menor esperança de passar e onde eu nem sabia exatamente porque tava me metendo. Rafael me ligou: Pri, sua mãe pediu pra desmontarmos o beliche porque seu irmão está saindo do hospital. Ela comprou uma cama nova e precisa de espaço pra montá-la.
- Mas onde nós vamos dormir, meu deus??

Claro, minha mãe estava fragilizada pela doença do meu irmão; ele sempre inspirou tantos cuidados, sempre, sempre... mas, se ele ficaria isolado no quarto onde antes dormíamos os três (eu, ele e Rafa), pronde a gente ia?
Passamos a dormir na sala em dois colchões. A sala fica no andar de baixo; a casa da minha mãe é um sobrado pequeno e insalubre. Eles têm mania de trancar tudo, o lugar é úmido e as paredes rescindem a infelicidade. Me entristecia de ter colocado ele ali no meio daquilo tudo e agora duma doença, mas a gente tinha uns planos que deram errado e agora eramos os primeiros a acordar, os últimos a dormir - porque as pessoas precisavam ver a novela e o filme até tarde. Namorávamos clandestinamente, silenciosos, ainda ríamos dos esconderijos, das gambiarras e como pela manhã afastávamos os dois colchões de solteiro: só estamos dormindo perto, não dormindo juntos! Meus pais não são burros, o de ninguém é, mas certas regras se seguem.
Mas então dias, viravam horas e semanas, as forças sumiam, as oportunidades de emprego também.

Heloisa foi e propôs que fôssemos pro apartamento de Niterói. Tinha cama, tinha tudo. Peguei lençóis, panelas e toalhas que tinha comprado numa liquidação da Casa&Video. Entulhamos roupas, coisinhas, pacotes de miojo, livros e o que dava em malas, sacolas, mochilas.
É nítida pra mim a imagem dos meus pais no sofá que era forrado de azul, e eles tavam que não iam chorar de jeito nenhum. Dissemos que era só um final de semana e ficou todo mundo em silêncio por algum tempo. Meu cachorro se coçou o depois deitou junto dos pés da minha mãe como se também já tivesse sacado tudo. Eu os abracei, Rafael deu um tradicional adeus com as mãos e eu disse tchau, mãe.
Foi assim o dia em que me casei.

No apartamento da Heloisa, era a primeira vez que íamos dormir numa cama de casal! Brigamos, brigamos terrivelmente, choramos muito e nos dissemos coisas muito ruins até que ficamos quebrados no chão junto da porta porque ninguém mais tinha forças. Mais um dia naquela casa e teríamos morrido, um dia e não saberíamos mais a que veio o nosso amor já começado.
Desculpem, é que não tem um modo certo de eu dizer isso, e sou péssima pra escrever sobre coisas que realmente aconteceram embora eu só escreva sobre dias de fato ocorridos. Essa é uma lembrança estranha - ela se revela - como se tivesse vindo de outra vida porque agora estou escrevendo no nosso escritório, na nossa casa (em São Gonçalo, mas é nossa) e em cima da nossa cabeça tem os nossos livros e preciso postar isso agora porque tem de fazer a janta, Rafael está chegando da tutoria que foi dar e eu inda muito enrolada com ai meu deus, meu vestido de noiva não parece muito babaca?
A gente resolveu casar quase que de sacanagem. Assim, a gente já tá casado, quem é que diz que não? Amigado na fé, casado é. Dois anos e qualquer coisa depois, a gente já passou por uma porrada de coisas, a gente já foi pedir emprego nas Lojas Americanas pra ganhar 500 reais, a gente já ficou sentado no terminal de ônibus no carnaval porque não tinha como voltar pra casa, eu já andei do Rio Sul ao Passeio porque faltou 20 centavos da passagem, a gente já viajou pela primeira vez de avião e passamos as férias no litoral catarinense, e eu já percebi que minha sogra não me curte. Também aprendi a cozinhar e fomos comprando móveis com o maior cuidado, pagamos uma fortuna numa lixeira linda só pra agregar dignidade a nossa casa vazia cujas contas vamos pagando com uma certa folga.

Esse é nosso mote, assim passamos os dias. Temos uma rotina de velhos e vamos tolerando as coisas erradas que fazemos um ao outro, conversamos, somos muito amigos, eu gosto do cheiro dele e gostamos de sentar no colchonete na frente da TV (porque ainda não temos sofá) pra assistir Star Wars pela vigésima vez. Eu não sei como é pras pessoas que esperam 2, 3, 4, 5 anos pra ter um emprego público, pra ter um vestido, um carro, um sapo-buquê. Eu não saberia esperar por isso, a gente é muito urgente, eu quero é ficar junto do meu pretinho o mais rápido possível, quero nem saber aonde. Com certeza isso não é o ideal. Ainda temos muitas incertezas financeiras, por exemplo, mas a verdade é que estamos bem e que não faria sentido esperar pra viver algo que já podemos viver porque há o impedimento-detalhe X ou Y. A gente foi e fez assim. Eu não sei como é pras outras pessoas e nem vejo sentido porque viver junto não é uma festa, nem é previsto, nem é estabelecido. Enfim... Não sei pra que que a gente se meteu nessa. Espero que sejamos felizes porque temos sido felizes, espero que possamos construir porque temos construído, e que haja uma visão das dificuldades que surgiram e surgem, e dos amores, e dos dias, e dos desejos. Que gente possa se conhecer, passar um monte de dias, ter um monte de filhos, se casar, ficar casado um monte de dias, seja o que Deus quiser e panz.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Quando decidimos adiar o certame

flashback: na primeira quinzena de novembro, porque eu já não aguentava mais a correria, os percalços, o cartório escrotizando e tudo o mais, vi que melhor era deixar o pleito pra outro dia. Frustante, mas um alívio.




Rio, 10 de novembro de 2010
Galëre,

a coisa já esta descambando geral. Hoje à tarde parei um pouco pra tirar um cochilo, tentativa de compensar o sono que não tenho há dias e, acordando, fui deliberar com o Rafa sobre as últimas notícias.
Concluímos que o melhor a fazer é dar uma adiada, deixar mais pra frente porque se vê que na forçação a coisa vai acabar sendo algo que não queríamos. Minha preocupação era com a vinda dos pais dele agora no final do ano, a ideia era aproveitar essa oportunidade, a reunião e deixarmos as coisas certinhas, preto no branco, mas olha o custo que isso tá tendo? Não está dando certo. Eu fico super triste de dizer isso, de recuar, mas parece o mais ajuizado a ser feito.

Me perdoem a loucura, o saco de vocês que andei gastando nos últimos dias, mas tenho certeza que cês compreendem que não consigo parar de ser um poodle na janela do carro na ponte Rio-Niterói. É foda. E detesto descobrir que o mundo não deixa a gente fazer uns negocinhos que na nossa cabeça são simples.
Deste modo, libero todos vocês desse degredo de ficar 8h num lugar sem celular, sem internet e só moto táxi.
Estamos pensando em deixar tudo pras férias de julho. Vamos ver...
Me estressei absurdamente com isso, de modo que não imaginava. Eu não imaginava que era fã assim da Barbie e tal. Tenho horror a planejamentos de casamento que duram 3 anos e que ficam lá cultuando a forma da coisa e ninguém nem lembra mais que se trata de escolher um cotidiano pra ser vivido à dois. Nessas semanas me tornei exatamente essas pessoas que desentendo.

Imenso obrigado

EM JULHO ENTÃO começa eu aporrinhar todo mundo once, again.
Adoro-vos! Agora vou ali cuidar do marido. Do meu mote.

Beijos

Rio, 10 de novembro de 2010
Prill, fui ao casamento da Roseli como João no cú de Maricá, de onibus fretado , num calor dos caraleos e cheio e mosquito ... e foi ótimo . faz são vocês quem vai é quem te gosta e bem, a unica coisa seria ver se dava pra Rafa ir pq essas coisas é bom ter com quem contar pra peregrinar a pé ate o centro de Niterói ... enfim ... você desistiu, ok ... vamo passar ali no Paraíso, a gente te aluga um vestido de debutante ...te faço uma make mara e arrumamos um jantar com o frango da sua vizinha macumbeira... o importante é ser feliz.
Beijo me liga sexta
Ju
Rio, 10 de novembro de 2010
Oi Prill Cheguei no hotmail agora... o casamento já foi e já deixou de ser. Quando as coisas não fluem é porque não era pra ser mesmo. Assim acredito eu. É julho é bem mais fresquinho, né? Mas aproveite os 7 ou 8 meses que faltam pra planejar tudo com mais calma. Se precisar de algo, apite! Bjs e boa sorte,
Viva


mas julho não chove? Cacique Cobra Coral, vou ligar pra eles.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...