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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Não há como ser fácil casar: coisas que eu queria que tivessem me dito uma semana antes do meu casamento


Casar: não há uma maneira fácil de fazer
É tanto sofrimento envolvido na coisa do casar: noivas que adoecem, casais que brigam absurdamente durante o processo, dúvidas, desesperos, contas, pesadelos. Se é uma coisa boa, porque se sofre tanto?
E não é uma questão de grana. Claro, quem tá na merda financeira sofre mais porque tem que encaixar o sonho e as expectativas no que teu contracheque tá te apresentando e, claro, quem é filho do Eike simplesmente entrega tudo na mão de alguém e fala taí ó, queremos chegar e casar, manda a conta depois. Mas pra qualquer um que se proponha a um casamento que não seja andróide, um casamento Blade Runner, a coisa vai ser passar pelo fogo e nós, efetivamente, colecionaremos muitas feridas no processo.

Mas, cara, a verdade é que não existe rito de passagem sem dor. Eu não sei quem inventou essas regras, deve ter sido Deus, porque até pra nascer - tava assistindo a um documentário da Discovery esses dias - até pra nascer a nossa cabeça precisa ser traumaticamente espremida até dar jeito dessa melancia passar pelo buraco em que só passaria uma uva. O coveiro jogando cimento e 3 pedras absurdamente pesadas sobre o caixão, decreto do fim. Cerimônias de iniciação, da passagem da menina para a mulher. Obra da casa.

Casamentos, mesmo os casamentos de ir morar juntos, envolvem três coisas gigantes e tensas: amor, família e dinheiro. Juntos, esses elementos farão da sua vida um coquetel Molotov. Ok, agora a coisa pareceu deprimente...

Mas, sério, quem é que quer alguma coisa fácil? Qual é a graça? Se escolhemos viver a vida e viver nossas escolhas, o jeito é nos entregarmos. Temos todos de viver nossos épicos íntimos.

O que queria só dizer, especialmente para noivas que estão com a data do pleito se aproximando e que talvez estejam assombradas por dúvidas do tipo POR QUE MEU DEUS EU ME METI NESSA MERDA? ou que estão adoecendo como rolou comigo, com a Sammia do Casando Sem Grana e com todas nós que dobramos o Cabo das Tormentas Nubentes. Era o que eu queria que tivessem me dito uma semana antes do meu casamento...
  • Fique firme e respeite as dificuldades desse momento. Respeite seu corpo e aceite que ele vai te sacanear e te deixar mal pra cacete, rouca, trêmula, nervosa.
  • Respeite as expectativas e obsessões que estão martelando na cabeça porque não há o que ser feito, não podemos lutar contra essas expectativas irracionais.
  • Todos esperam de você, esperam da mulher, da noiva. A sua família vai encher o saco, a dele vai encher o saco. Eles também não conseguem lutar contra isso porque também esperam muitas coisas, porque a mudança da sua vida também lhes diz respeito. Não to dizendo que isso é bonito ou é o certo, mas a mão que balança o berço é a mão que embala o mundo e agora estamos com esse abacaxi de poderes e responsabilidades. É importante que seu comparsa entenda minimamente esta questão para poder colaborar, participar e te proteger nos momentos de ataque zumbi. É o único jeito de equilibrar as coisas.
  • Não tente racionalizar demais. Tá afim de chorar? Então chora! Tá se achando no fundo do poço? Então vai até lá, mas não fica cavando, vai só até o fim. Take your time, take a breath e aí cê volta
  • Aceite que a perfeição programada não existe, é uma quimera, é Platão. Só o que é imperfeito pode ser de verdade, pulsante e vibrante. Nada melhor do que os momentos perfeitos que aparecem sem nenhum aviso. Sabem, aquelas horas em que a gente para e cacete, quero guardar isso pra sempre! Esses momentos são presentes impossíveis de serem planejados, é transcendência (é Platão, brasiu!)
  • Procure o silêncio. São muitas opiniões de todos os lados, muitas fotos, brigas, muitos telefonemas e emails. Busque um refúgio! Pode ser no quarto, pode ser no banheiro, no Ibirapuera. Qualquer lugar onde você possa estar só e ouvir o nada ao redor
  • Vitamina C, 1g por dia.

Amor

Prill

imagem: loja eighteen9, no etsy

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pós-casamento: paranóias, perfeições, lidando com as coisas que dão errado


Ai Pri, eu te entendo, a gente leva tanto tempo preparando tudo com carinho e imaginando como ficaremos, que dá um pouco de frustação sim quando não sai exatamente como imaginamos. Eu também fico me martirizando por não ter escolhido uma equipe de fotografia que fosse mais do meu jeito. A equipe que escolhi é boa, mas as fotos nào ficaram como eu gostaria mesmo. Não tenho nenhuma foto de frente a igreja como eu queria ou em um lugar bacana, mesmo tendo escolhido a dedo o hotel, clube e a igreja que eu queria. Na vespera de receber as fotos me torturei e perdi o sono, pq logo eu que sou louca por fotos, que vivo admirando as fotos bacanas, não perdi meu tempo seguindo minha intuição, em vez de aceitar a sugestao das pessoas e escolher alguém apenas pq me recomendaram e não pq eu amei as fotos. REpito burra, burra e burra. Fora o lance do vestido. O pior de tudo é que os fotografos e a estilista são uns fofos, e eu não consigo ficar com raiva deles, só de mim mesmo, aff. Não que não ame olhar as fotos que recebi, tem algumas bonitas, mas não são como imaginei. Eu também deveria ter feito prova de maquiagem e cabelo, mas não quis perder tempo e dinheiro com isso, e também não procurei levar nenhuma referencia. Então meu visual não ficou exatamente como eu sonhei, acho mais por conta do vestido. Não me senti linda no meu casamento, mas estava feliz. Então te entendo muito. Temos que lembrar das coisas boas e a vida nào é perfeita. Não podemos controlar tudo. Tá gostaria de voltar no tempo e ajeitar estes erros, mas que droga não existe máquina do tempo. (Ev)
No meu caso foi o cabelo. Desde sábado acordo e penso que meu cabelo tava uma merda e que isso é grave: o cabelo é a moldura do rosto, logo, meu rosto estava mal emoldurado, logo eu estava horrorosa e vocês podem fazer ideia do que é você se sentir horrorosa no dia do casamento. Ok, não horrorosa... na verdade nem é uma questão de feiura ou beleza.
Casamento, na nossa cabeça de mulher, na nossa cabeça dirigida por úteros e progesteronas à bordo dum carrinho de montanha russa, é um ideal. Não me entendam errado, por favor, mas sejam sinceras: imaginamos como as coisas serão, desejamos que o momento chegue, acalentamos expectativas e é exatamente isso que estamos fazendo aqui nas nossas conversas, não é mesmo? Não neguem, não neguem.
Junto com o Rafael, cuidei de cada coisa, cada cor, imaginei cada momento, música com o maior carinho e paciência que eu nem imaginava que teria algum dia na vida. Ele me ajudou imensamente, acrescentou também as próprias vontades e gostos, mas ele sabia (e ele sabe) que esse é um momento da mulher, um momento de sonho standard seja com Barbies ou com Bollywood, não interessa, nenhuma de nós, nem mesmo as guei passiva, estão imunes.

Aí eu pensei num cabelo vintage que não tive, que ficou artificial, que ficou misturado meu cabelo crespo com parte lisa e eu fico me torturando. Claro, ninguém lá viu nada disso. Era uma coisa que tava só na minha imaginação. Fico pensando que eu mesma devia ter feito minha escova e prancha porque eu saberia fazer (o cabelo no ensaio engagement fui eu quem fiz, gente! sou talentosa?) eu saberia o que desejo. A culpa foi minha. Não confiei no meu instinto, não levei uma foto de referência, não consegui raciocinar um protesto contra a cabelereira na hora. Burra! Burra!

Bem... mas as coisas não sairam daquele jeito que sonhei. Os mínimos detalhes....
A porra do ideal é só uma porra dum ideal, mas não estou por aqui conseguindo lidar com isso. Escrevi pra uma de nós. Não sei se ela me deixaria dizer o nome, por isso não vou dizer. Ela passou/passa por algo parecido. Depois escrevi para uma outra amiga, muito querida.
Vai ficar um texto muito longo isso aqui, mas acho que termos documentado: algumas coisas podem dar errado e depois vamos ter de segurar a peteca. Principalmente quem, como eu, é recessionista e preferiu não vender um fígado pra contratar o Kamura ou que, como eu, gosta de emoções fortes e acha importante não cultivar a perfeição.

Perfeição é fruta que não existe, mas no mundo dos casamentos ela parece acessível, dizem que podemos/devemos comprá-la... Parece que acreditei nisso e agora não estou conseguindo fazer o caminho de volta. Algumas pessoas também falaram mal disso ou daquilo, não consegui descer pra Lapa com o Rafa porque meu pai, bêbado, criou uma confusão muito doida, os chocolates Hershey que comprei no The Knot e deu o maior trabalhão pra trazer dos EUA ficaram esquecidos na cozinha, problemas familiares transformaram o dia anterior num pesadelo e eu me pego pensando que se algumas pessoas tivessem sido não-hostis comigo eu teria tido mais calma, a floricultura não entregou as gérberas...

Ah, cara! Quer saber? Foda-se. CANSEI DESSE CARALHO!!

Amiga, precisei rever as fotos novamente para tentar entender este seu sentimento de total desabamento emocional pós-casório. E mesmo com toda a sua critica ainda na minha cabeça não me desapontei. Continuo achando tudo tão original/especial/autentico/fresco. Nós, pessoas extremamente auto-criticas nunca nos realizaremos plenamente ou daremos "um break" para nós mesmas. Chega a ser triste. Por outro lado ei entendo o drama. Senti-me tão feia no casório da minha irmã, principalmente porque ñ fui feliz na escolha do vestido; 1) pois fui escolher com o David a tira-colo, 2) porque a loja tinha poucas opções e eu só sabia daquela loja. Ainda hoje olho para as fotos com um certo desprezo. A diferença é que eu ñ era a noiva. Inclusive quando o fui escolhi a roupa contrariada e a minha mãe de ultima hora mandou fazer uma saia longa, quando, para agrada-los, decidimos nos casar na igreja. Imagine, sem nem provar minha mãe encomendou uma saia com uma costureira amiga e escolheu todo o resto! Enfim... Tudo isso para dizer que apesar dos pesares outras coisas, menos estéticas, preecheram e ainda preenchem a minha memória. E são elas que realmente importam e vão importar. Gosh, sou PESSIMA amiga para ajudar a levantar a moral. :(
De qualquer maneira, queria que soubesse que me tocou muito ver as fotos, fiquei emocionada ontem ao abrir o seu mail, com ou sem cachos, simples ou não, bem ou mal repartido, vocês brilharam. (Isa)
imagem: projetovestidodenoiva.com.br

domingo, 24 de julho de 2011

Casei, braziu!

chegei, quedê ibagens?

Aos vinte e três dias do ano de Nosso Senhor Jesus Cristo do ano de dois mil e onze finalmente contraí matrimônio com o Sr. Rafael Alves de Santana. Doravante, chamar-me-ei Priscilla de Oliveira Alves de Santana.
Na hora em que a juiza perguntou você aceita, eu respondi "aceito" e a voz que saiu parecia que estavam me esganando, não sei que voz foi aquela: era muita lágrima ao mesmo tempo, muito Rafael ao mesmo tempo, amigos, coisas, lembranças, amor, fogo e paixão. Era muita coisa.
Minhas queridas amigas, aparentemente deu tudo certo. Ficou tudo tão bonito! Assim, eu acho que ficou, as pessoas estão dizendo e estou inclinada a acreditar nelas porque me lembro muito pouco de tudo o que aconteceu. Achei, principalmente, que passou muito rápido.

O bolo que levei da cabelereira/manicure foi resolvido com um encaixe num salão do Bairro do Fátima. Foi todo mundo muito bacana comigo, a família do Rafa que foi mega solidária quando acordei com a pior das caras, a minha mãe que se desesperou do outro lado da linha até mais de meia noite... Se a prima do Rafa não tivesse me dado um sanduiche de queijo e presunto, mais um copo de suco de laranja, provavelmente eu não teria comido nada.
O cabelo não ficou como imaginei, não ficou anos 50, ficou noiva standard. No meio dos aprontamentos, chegou um negão armário de preto lá no salão perguntando por mim e levei o maior susto porque, caraca! os federais! mas aí era o pessoal da filmagem da Etiene (fuck yeah profissa!). Ninguém tinha nem uma base, nem um corretivo pra me emprestar. Foi assim que acabou rolando o making off da noiva.
Enquanto isso, Rafael estava numa barbearia da Central e eu fiquei muito feliz porque ele fotografaria junto com o pai dele e acho isso lindo, encontro dos homens. Nem todo pai-e-filho consegue esse momento ou tem a oportunidade de algo tão especial.

A Clara [sra. Fábio Moro] apareceu também de repente ao salão! Linda linda! Foi engraçado estarem todos de preto pra uma coisa que era meu casamento: galera do staff. Espero que todos usem seus belo photoshops porque VOCÊS CALCULEM COMO FOI MINHA NOITE sabendo que não tinha uma cabelereira e que tava com cutícula de dias e ouvindo uma chuva que caía insistentemente. Tive delírios, pesadelos, sonhei que não tinha comida na festa, rezei pro clima tempo errar, pra que caísse toda a água necessária logo de uma vez, pensei no Rio de Janeiro [estávamos numa suite dum albergue em Santa] e em como as chuvas tropicais bla bla bla.
Acordei um bagaço.

Como não durmo decentemente há mais de uma semana - noites entrecortadas por tylenol pra baixar a febre e mudanças de roupa, encharcada, depois que a temperatura abaixava - preciso dormir agora, preciso dar uma encurtada: parece que deu tudo certo, gente! A família, minha e do Rafael, os amigos e as amigas, todos se destacaram pra fazer algo. Não vou dizer que ficou leve pra quem tava envolvido. A Rosana, minha sogra, tá até agora bolada com o stress que passou. Bem, no dia seguinte, na sexta, não aguentei e sumi da casa de festas. EU NÃO TINHA SAPATOS AINDA! Além do que estava de saco cheio, saco cheio, de tudo e de todos, de mim. Não tinha também acessórios, véu, depilação, tinha porra nenhuma. Eu chegava nas lojas e as vendedoras se chocavam.
No final da tarde, experimentando um sapato na liquidação da Rua Gonçalves Dias, encontrei um amigo querido que foi comigo ver coisa por coisa que faltava (FALTAVA FLORES!!! Só tínhamos 1 carro e ele teria de trazer o bolo e a doceira, como ele estaria na CADEG buscando flores ao mesmo tempo. PRECISAMOS DE UM CARRO! essa é a grande lição). Tomamos uns bons latão de Brahma e voltei mais tranquila pro hostel, pronta pra receber a notícia linda de que teria de casar com as unhas todas descascando, coisa bonita.

Só sei que as damas tavam lindas e que a comida tava gostosa ao extremo. E que quando entrei todo mundo fez OOOOH e fiquei besta com isso. Chorei, amigues, chorei pracaralho. Abraçava as pessoas e lembrava do quanto me ajudaram a estar ali naquele momento e nem sabia que tinha tanta água no corpo pra chorar.

Quero agradecer a todas as torcidas, orações, vidrinhos de geleia e palavras de apoio. Impossível medir a importância de vocês aqui ao meu lado dessa forma que vocês estão; ao meu lado independente de distância, de encontros ao vivo que nunca aconteceram. Vocês foram minha força, minha turbina de inspirações e reflexões. Não tenho como agradecer.
Hoje vou dormir, finalmente. Meu organismo tá tao graças a deus acabou que até minha menstruação veio adiantada. Lua de mel não haverá porque tem muita coisa pra fazer nessa vida, muita grana pra recuperar. A gente vai viajar assim que for possível, pra ficar preto no braquinho. Vocês acreditam que nunca viajamos???? Precisava comentar isso, foi mal (é porque é bizarro!).

Segue aí em baixo algumas fotos da e-session que fizemos com o Fabio Moro porque ainda não temos as ibagens - eu quero as ibagens!!!! Aproveito pra agradecer a ele e a Clara. Não sei como ficaria minha cabeça sem a beleza desses dois por perto.
Tambéma agradecer a Julia Pessoa [Oh Happy Day].

Julia, quero te agradecer por uma coisa imperceptível, talvez. As damas entraram e você fechou a porta, permaneceu ali parada como um guarda da rainha. Eu me vi no espelho e respirei; estou sozinha, estou em paz, vou ali fora pra oficilizar um amor. Você permanecia lá e minha mente se acalmou, se esvaziou. Você ficou como uma sombra, como uma sentinela entre mim e todo o resto que não faço ideia de como vai ser minha vida. Aí você entreabriu a porta e disse: noiva, está ouvindo os violinos? Pode entrar.
Julia, Julia... essa garota não é fácio. Poético! Se eu tiver de escolher um top 10 momentos da minha vida em que o mundo parou, escolheria esse. Obirgada, obrigada por ter trazido ordem ao caos dos instantes mais absurdos que já passaram por mim.




terça-feira, 12 de julho de 2011

Faltam 11 dias: preços que matam

Segurem minha mão, estou vendo tudo preto!
Aluguel de mesas e cadeiras (vocês sabem onde): R$ 976,00
Deram o desconto de 10%, não sei se demonstração de misericórdia ou se tá vinculado ao fato de só permitirem pagamento à vista. À VISTA.

Portantando, d'agora em diante, este blog se chamarará VOU ME PROSTITUIR E PANZ.
Sem mais.

ps: tudo isso é surreal, é surreal. esses valores, e eu não ver outra opção. isso é ser bridezilla? enlouqueci? o que temo é, escolhendo mesas redondas, eu tenha um gasto muito maior com enfeites e que, escolhendo quadradas pequenas, como foi sugerido pela Danee, fique ruim pras pessoas mais idosas e/ou com dificuldades de locomoção (são muito baixinhas)

Faltam 10 dias: assunto cabeludo, sol e opressão

um sonho <--------------------------

Notas rápidas
: sol e opressão
1. SUSPENDAM A CHINCHILA!!
Diz o ClimaTempo que fará sol, ou, ao menos, não choverá no dia do nosso certame!

2. To do List
  • receber o pedreiro e discutir cores + formato do canteiro de flores
  • unhas e cabelo pra e-session com o Fábio
  • ir na saara encontrar, escolher toalhas, comprar tecido pras bandeirinhas
  • ir na saara [2] encontra uma embalagem pras lembrancinhas
  • escrever minha dissertação
  • comprar um remédio pra gastrite
  • sobreviver
3. E este é o meu orientador. Ele disse que preciso entregar um capítulo até dia 16 porque se não você quer o quê? que eu considere os dias até seu casamento como dias mortos??
- Sim - NÃO! QUERO ISSO DIA 15. Pare de reclamar e siga. Seu prazo está se esgotando




MUDANDO O RUMO DA PROSA ARCADISTA....
Assuntos cabeludos

segura, Berenice!!

Andei pensando nisso demais: a noiva vai jogar o buquê e aí está com aquela axila preta =OO que hacer?? Escrevi então pra minha querida Isabelle Vieira - ou simplesmente Bell - porque ela é pra mim a maior autoridade em depilação, sempre vem me comentar de novos métodos e pessoas mágicas que descobriu.
Fiz uma pequena entrevista enquanto ela corria pros compromissos. Voces devem ser menos tapadas do que eu, mas, em estando afogadas em um bilhão de outros detalhes, talvez ajude em algo (a afogar mais, por exemplo). Eu sei que tem um monte de revistas aí falando do assunto, mas foda-se, aqui tamo em conversa de mulher. Eu quero é ó PA PA PA: experiência

Bell, você que é mulher versada em assuntos depilativos. Imagina que cê é a noiva: que depilações você recomenda nas axilas pra mulher porder ir lá e levantar os bracinhos, jogar o buquê sem se preocupar?
Não sei bem, quanto à axilila... pois uso o arcaico método da gilete. Primeira coisa que me veio à cabeça foi Dona Cristina, com método semi-tradicional à cera. Só que ela usa uma cera egípcia que deixa lisíssimooooooo e o pelo nem precisa estar muito grande e dura bem mais (diz que é noiva que ela te dá desconto e mais dedicação). Outra dica são aqueles desodorantes roll-on, acho que o da nívea e da dove, que chama "heir minimasing" ou o "dermo aclarant". FUNCIONA! Minha axilila vivia grossa por causa da gilete, o Vini vivia reclamando (sim, ele repara em tudo rs)... só troquei o desodorante e ficou visivelmente melhor. Mas, olha... o aerosol da rexona não fez tanto efeito... tem que ser o roll on mesmo, da nívea ou dove (não lembro qual usei)

E os procedimentos pra Lua de Mel? tentar métodos diferentes do habitual pode ser cilada?
Na virilha, não sei como você usa, mas o ideal seria fazer algo diferente, né... Dona Cristina também sabe fazer direitinho.
Eu fico variando, às vezes tiro tudo pro pelo dar uma afinada. Acho que você deve fazer como se sentir à vontade. Aqueles desenhos que fazem com pelo na virilha eu acho muito muito brega.

E como é que se encontra essa fada?

Telefone da fada: 2610-9051. Av Rui Barbosa, 29. Loja 106. Sao Francisco [Niterói]. O salao é meio feinho e não estranhe se ganhar um abraço forte da Dona Cristina... ela tem jeitinho de ama de leite rss
Ah, e diz que foi indicada por uma cliente dela, que é noiva e tudo mais e pede desconto.

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imagens
a) Uma Orgia de Ibagens (tumblr)/ b) printscreen do FB/ c) Wedding Bee

terça-feira, 22 de março de 2011

Keep calm, have a cupcake and parcela tudo no cheque pré


Tradicional atualização sobre como vão as coisas aqui

Minhas caras, ontem tive uma reunião com minha mãe e uma ex-vizinha (vizinha da minha mãe) que, com o marido, formam um buffet-dupla. Há anos ela faz meus bolos de aniversário diets (tenho diabetes), além de pudins, docinhos, peixes e o que mais puder ser imaginado pra comer mas se está com preguiça de cozinhar. Foi uma tarde muito gostosa, muito agradável, nos afogamos em revistas, ideias, sorvete e fofocas de vizinhança. Ficou decidido bolo, doces, acompanhamentos salgados; eles ficarão na coordenação da comidarança. Na ponta do lápis, tudo em doces ficará em R$ 600: bolo, doces finos, doces normais, trufas e cupcakes. Eu sei que não é caro, gente, mas agora estou me sentindo meio.... perdi o controle? Pra onde foi a ideia de casamento colaborativo?? A ideia inicial era reunir comidinhas feitas pelas amigas/parentas, representando uma coisa que acho tão linda que é a mulher que alimenta, que provê e sustenta com sabor e carinho. (não é questão religiosa, é só uma admiração por rituais que se perdem no tempo). Entendem? Perdi o norte! Preciso pensar bem sobre isso. Pesar. Como organizaria isso das amigas darem doces?

Noutro ponto, buffets de crepe arrebentando nos preços... Como vou pagar? Como fazer um lance gostoso e que não me dê a azia que estou sentido depois dessa degustação de hoje? Noutro ponto, tpm e vontade de esganar o marido, Noutro ponto, tpm, vontade de esganar o marido e uma infestação de formigas.

KEEP CALM AND HAVE A CUP CAKE DIETÉTICO. PARCELA TUDO
beijos
Priscilla

ps: Rafael me levou num parque de diversões e andamos de montanha russa. nunca quero perder meu mote de amor...


Ideias e receita
pra inspirar e pra aventurar fazer

1. Snowy 2. AnnGordon 3. Aaron Landry 4. Creative Abubot 5. Dots Treat Cupcakes
6. Poopoorama 7. Chotda



Como fazer cupcakes - 2 vídeos (me pareceu surpreendentemente simples)




domingo, 28 de novembro de 2010

Minha 1ª inspiração: um mini-casamento lúdico e delicado


Fiquei pensando nessa coisa de bridezilla. Quando se deu o exato momento em que, de uma reunião com bolo e champanhe, a ideia de casar se transformou efetivamente numa ideia de casar, de fazer um negócio que é tradicional, ritualístico e psicótico. Porque a gente na verdade na verdade estava era pensando em comprar alianças e fim de papo, mas como vou colocar aliança e sair por aí assim, eu não sei... toda e qualquer sociedade é feita de PARENTESCO, MITO e RITO, ensinou o Manolo, e eu não fiquei afim de sair hackeando a sociedade ocidental assim não.


Bom, mas pra encurar a história, estava com a ideia de um bolinho, um brunch , descobri que o nome disso era miniwedding e clica lá, clica cá, dei com fotografias da britânica Marianne Taylor. Foi naquele exato instante, em que vi as fotos do casamento mágico de Elodie e Vianney que a bridezilla prill começou a rasgar a blusa, ficar verde e subir no Empire States. Gente, pirei. LINDO! LINDO! Caralho!! (caralho é um termo superlativo que remete ao infinito).
Me impressionou o quanto um casal lá na França podia reunir coisas sentimentais, pequenezas, cores e coisas tão parecidas com a que nos toca (afora o rosa, o Rafael não curtiu o rosa). Pronto, foi ali que eu decidi que queria um lance daqueles, bonito assim, delicado assim, feliz assim.

Seguem as imagens, mais em baixo eu falo um pouco sobre a experiência da Elodie, a bridezilla cool, na montagem do seu casamento.







Fantástico, amigas (os)!
Criativo demais, inspirador demais. Quem sentiu falta de garçom? De mesa de vidro? De mulher robô que nem te conhece dizendo meia dúzia de bobagens ao microfone?
Mas, falando sobre os dados práticos:
Elodie (na verdade, Eleonora) conta em seu blog pessoal que demorou 9 meses para montar o casório e que teve um trabalho enorme para garimpar os mil detalhes, que foram a essência da sua festa no bosque.
Seu casamento com Vianney - um relacionamento de 10 anos - começou às 15:30 e, pelo horário, a decisão foi de fazer um cocktail e um buffet de degustação bem descontraído com guloseimas e mini hambúrgueres para ser servido após a cerimônia civil (que foi no próprio cartório, ao som de All we need is love e com uma juiza escrota que não os deixou dar o beijo final). Ela também pediu para o buffet que fizessem um nectar vermelho servido em seringas, a que chamou de True Blood.

O pai e o tio atacaram de garçom mais outros familiares. O pai também foi o responsável pelas etiquetas dos vinhos e do champanhe. Ah sim! E o algodão doce!! Eu quero só pra fazer um brinks com meu diabetes!
As cores nas roupas dos convidados, cheio de listras, poás (bolinhas) e esse colorido todo foram um pedido da noiva, que ficou feliz de todo mundo ter topado a brincadeira. Inclusive as avós. O resultado nas fotografias ficou gracioso.

A festa não teve DJ. Foi no esquema do iPod com caixas de sons potentes. Infelizmente ainda não consegui descobrir que tipo de música ela colocou, é uma informação importante: o que tocar numa festa com este formato?

Bom, no relato, Elodie conta ainda que não gostava de casamentos. Ficou noiva, mas a ideia de casar em si "não a fazia sonhar". Foi o incentivo dos leitores de seu blog e o relato de outras noivas que diziam sobre o quanto aquele momento tinha valido a pena que a fizeram ver a ideia com outros olhos.
Decidiu então passar a mão na bunda desta sagrada intituição e fazer tudo bem no estilo de vida do casal e, no final, fizeram a festa que queriam junto às pessoas que amavam. Diz isso sob a reflexão de que não deu pra pôr em prática TODAS AS SUAS IDEIAS MALUCAS (a que ela chama de "imprudentes"), que isso não é possível, temos de aceitar o mundo real, mas que buscou se aproximar o máximo possível disso. Sábia, essa conclusão. É a volta da sobriedade ao espírito da noiva louca e destruidora, da bridezilla. Reconfortante.


Há mais informações, mas preciso terminar o almoço, /fazer minhas leituras e ajudar o Rafa a pendurar nossa cortina da sala (finalmente poderei andar de calcinha em paz nessa casa!). Espero que não tenha sido uma postagem cansativa.

Hasta!

As imagens são do site da Marianne Taylor e o relato foi adaptado do blog da Elodie, onde vocês vão poder encontrar também uma tonelada de olhares inspirados, não só sobre o casamento dela, mas sobre o dia a dia mesmo.



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